Se você é fã de filmes de esporte e dramas inspiradores, com certeza já ouviu falar de “Invictus”. Dirigido por Clint Eastwood, foi lançado em 2009 e conta a história do recém-eleito presidente da África do Sul, Nelson Mandela, e seu esforço para unir o país através da Copa do Mundo de Rúgbi. Além de ser uma obra emocionante e bem-sucedida, guarda algumas curiosidades interessantes que talvez você não conheça. Confira abaixo 5 fatos sobre o longa:
Morgan Freeman e Nelson Mandela
Ator aclamado que já interpretou diversos papéis importantes ao longo de sua carreira, ele tem uma conexão especial com o personagem que interpreta: Nelson Mandela. Antes mesmo de receber o convite para atuar, Freeman já havia interpretado Mandela em outra produção: um documentário chamado The Long Walk of Nelson Mandela, lançado em 1999. Por isso, quando foi convidado para interpretar o líder sul-africano novamente já tinha uma boa dose de familiaridade com o papel.
Matt Damon e o sotaque sul-africano
Uma das cenas mais icônicas é quando o capitão da equipe sul-africana, interpretado por Matt Damon, faz um discurso inspirador para sua equipe antes da grande final. Mas você sabia que Damon teve que treinar muito para conseguir fazer esse discurso com um sotaque sul-africano convincente? Em entrevistas, o ator já revelou que passou vários meses praticando o sotaque com um treinador especializado antes das gravações. E o esforço valeu a pena: sua performance é elogiada até hoje.
O impacto do filme na África do Sul
Invictus não é apenas um filme emocionante: ele teve um impacto real na África do Sul, especialmente na época em que foi lançado. O país ainda estava lidando com as consequências do Apartheid, e a produção foi vista como uma mensagem poderosa de unidade e esperança. Além disso, a Copa do Mundo de Rúgbi de 1995, retratada, foi um evento importante para a África do Sul em termos de visibilidade internacional e reconhecimento como uma nação esportiva. Por isso, muitos sul-africanos consideram esse como um filme importante e inspirador até hoje.
Escolha da música-tema
O longa tem uma trilha sonora emocionante e bem escolhida, que ajuda a criar o clima. Mas a música-tema, que toca nos créditos finais, é especialmente memorável. Trata-se de uma canção chamada “Colorblind”, interpretada por um grupo chamado Counting Crows. O curioso é que a música não foi escrita especificamente: ela já existia e foi escolhida pelos produtores porque eles acharam que combinava perfeitamente com a mensagem.
O legado de Nelson Mandela
Por fim, é um filme que celebra a vida e o legado de Nelson Mandela, um dos líderes mais importantes do século XX. Mostra como ele usou o esporte para unir um país dividido, e como sua visão de justiça e igualdade transformou a África do Sul. Mandela faleceu em 2013, mas seu legado continua vivo até hoje. O longa é uma homenagem poderosa a esse grande líder e a sua mensagem.