Milhem Cortaz passou por uma saia justa na manhã desta quarta-feira (27), no programa Encontro. Isso porque Lauro Pimenta, vice-presidente da Associação de Lojistas do Brás, bairro de comércio popular de São Paulo, cometeu uma gafe ao confundir o ator com Marcius Melhem.
O vendedor fez uma brincadeira, mas confundiu o nome do ator. “Marcius Melhem, nasceu a nossa dupla sertaneja, Laurito e Melhem”, soltou ele, que foi imediatamente corrigido pela repórter Patrícia Fazan. “É o Milhem Cortaz que está lá te ouvindo”, contornou a jornalista. Sem perder a postura ou demonstrar vergonha, o comerciante fez mais uma piada para não deixar a situação desagradável.
“É, Milhem Cortaz… Desculpa, eu estou errando! Que dupla é essa que começa com o nome errado, né?”, brincou. No momento, Patrícia Poeta não tinha entendido a intenção do entrevistado após a confusão com os nomes, mas depois da correção entrou na brincadeira. “Ah, é para o Milhem Cortaz essa sugestão!”, disparou, caindo na risada.
Além da ‘confusão’ com Milhem Cortaz: Marcius Melhem faz revelações após acusações de assédio
Marcius Melhem já é considerado réu por assédio sexual afinal, a Justiça acatou a denúncia do Ministério Público em agosto, mas insiste em dizer que não tem medo de ser preso. Até porque, segundo ele, seria um “absurdo completo” se isso acontecesse. Mas a certeza não blindou a mente do humorista, que admitiu ter pensado em suicídio devido ao linchamento público.
“É uma dor que não passa. Você quer gritar para o mundo que não é aquela pessoa, que não fez aquilo, que tem provas. Mas ninguém quer te ouvir”, desabafou Marcius Melhem, em entrevista à colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo. O humorista afirmou que, desde que esses pensamentos vieram à tona, optou por fazer psicoterapia todos os dias. Psiquiatras receitam tratamentos mais densos dia sim, dia não.
Segundo o ex-diretor, a grande questão é que a denúncia balançou a fé que ele tinha ao buscar a Justiça. Ele se sente impotente, considerando que se diz responsável por judicializar o caso. De fato, ele foi à Justiça contra Dani Calabresa em janeiro de 2021, após as acusações contra ele chegarem à imprensa no final de 2020. Em dezembro anterior, contudo, oito mulheres já haviam buscado o Ministério Público para oficializar suas denúncias.
A Justiça só tornou o humorista réu em agosto desde ano, e apenas sob a acusação de três mulheres: as atrizes Carol Portes e Georgiana Góes, e uma editora da TV Globo. A promotoria, que inicialmente citava 11 vítimas, afirmou que as outras acusações, inclusive a de Dani Calabresa, prescreveram.
