Televisão

Multishow apura denúncias de roteiristas do ‘Vai que Cola’ sobre violência psicológica nos bastidores

O Multishow anunciou que deu início a um processo interno de apuração após roteiristas da série “Vai que Cola” exporem, em carta aberta, acusações de violência psicológica por parte do elenco. A produção do programa é uma parceria com a Globo e a produtora Fábrica. A apuração tem como objetivo avaliar as alegações e implementar medidas corretivas conforme necessário.

Em comunicado enviado ao Notícias da TV, o Multishow afirmou: “O Multishow está acompanhando atentamente o caso de roteiristas do Vai Que Cola que vieram a público relatar problemas de relacionamento com colegas de equipe e com o elenco do programa”.

Nesse sentido, a produtora Fábrica e as equipes da Globo responsáveis pelo conteúdo também estão no processo de escuta e apuração.

Os desdobramentos das denúncias de roteiristas do Vai que Cola

Roteiristas do Vai que Cola utilizaram as redes sociais ao longo do mês de agosto para denunciar problemas nos bastidores da produção. Em uma carta aberta direcionada à direção, à produção e ao elenco, eles revelaram que enfrentavam violência psicológica e críticas de atores e atrizes do programa. Um dos roteiristas confirmou a veracidade dos relatos descritos na carta ao Notícias da TV.

O ponto de partida para o pedido de ajuda foi a demissão do roteirista André Gabeh. Outro membro da equipe também mencionou ter preferido deixar o programa a continuar lidando com o assédio moral.

André Gabeh buscava introduzir diálogos mais politizados nas interações entre personagens da série. Embora Vai que Cola seja conhecida por seu improviso, há um texto estruturado para orientar os personagens.

No entanto, seu estilo de escrita desagradou parte do elenco, que segundo Gabeh, confabulou contra seus roteiros. Em sua despedida da sitcom, ele declarou: “Apesar dos elogios que me faziam, o elenco do programa não estava satisfeito com o que eu escrevia.”

Outro roteirista, Daniel Porto, que trabalhou na equipe do Vai que Cola até 2022, alegou ter sofrido assédio moral e desenvolvido síndrome de burnout devido ao excesso de trabalho. Ele revelou que atores e atrizes tinham atitudes “cruéis, ofensivas e diretas” contra os roteiristas.

Os roteiristas do Vai que Cola também apontaram um ambiente hostil de trabalho, descrevendo-o como oposto ao clima necessário para uma produção humorística. Eles destacaram que a situação perdura desde 2020 e expressaram o desejo de que o ambiente de trabalho se torne saudável e acolhedor.

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