No “Altas Horas” deste sábado (14/01), Serginho Groisman recebe um time de ex-BBBs antes da estreia da edição de 2023. Participam Juliana Alves, Juliette, Karol Conká, Linn da Quebrada, Naiara Azevedo, Rafa Kalimann e Thelminha.
Karol Conká, que entrou para a história como a mais votada em um paredão no BBB 21, fala que a experiência foi enorme. “Para mim foi uma das maiores experiências que eu já vivi. Foi um transtorno, mas ao mesmo tempo foi libertador […], fui aprendendo sobre autoconhecimento, sobre meus erros”, diz ela, que ainda entoa os hits “Louca e Sagaz” e “Tombei”.
Da mesma edição, Juliette, que se sagrou vencedora, diz que teria atitudes diferentes. “Vendo de fora, a gente acha que agiria de forma diferente, que seria mais forte, inteligente, malicioso, mas lá dentro é como se você tivesse despido de tudo”, comenta. Ela também canta “Diferença Mara” e “Xodó”.
Juliana Alves, que se tornou atriz depois do BBB, em 2003, fala da mudança no programa e formato. “Agora vejo outro programa. Não é o mesmo de que participei. Não tinha essa interferência do público através de, paralelamente ao que está acontecendo, estar falando na rede social […]. Por mais que você seja uma pessoa aqui fora, lá dentro você se vê diante de circunstâncias que não tinha se visto, com uma pressão muito maior”, diz.
Já Thelma Assis, vencedora do BBB 20, revela que o prêmio está guardado como investimento e comenta sobre autoconhecimento. “Eu tive a impressão de que estava me vendo de fora, me conhecendo também. Muitas vezes me deparei com as pessoas falando de mim nas redes sociais e pensei ‘mas nossa, essa sou eu!’”, fala ela.
Rafa Kallimann, Linn da Quebrada e Naiara Azevedo no Altas Horas
Da mesma edição que Thelminha, Rafa Kallimann, vice-campeã, e foi aliada da médica lá dentro, fala deste detalhe do jogo. “Lá dentro é de fato uma competição, estamos ali disputando um prêmio que só uma pessoa leva, mas é muito difícil de não olhar umas para as outras e ter um sentimento de empatia, de irmandade, porque sabemos o que vivemos ali”.
Para representar a edição de 2022, Linn da Quebrada e Naiara Azevedo detalham a projeção após passarem pelo confinamento. “Pra mim, que já tinha uma certa popularidade, foi incrível, porque conquistei fãs que não ouviam sertanejo ou que não se identificavam com nada da cantora Naiara Azevedo, por mais que eu gravasse vários trabalhos, nunca olhariam com o carinho e acolhimento que tive […], e isso foi o maior prêmio do mundo”, argumenta Naiara. Ela canta no palco “Avisa Que Eu Cheguei” e “50 Por Cento”.
Linn da Quebrada fala de sua visibilidade trans e travesti. “Foi surpreendente. Eu me transformei dentro do programa, e também a maneira como eu pensava e me relacionava, e como o Brasil se relaciona hoje comigo, com meu corpo”. Por fim, ela se apresenta com a canção “Cobra Rasteira”.
Tudo isso você confere no “Altas Horas” vai ao ar neste sábado, logo após a novela “Travessia“, na Globo.
