Televisão

Bolsonaro volta a ameaçar concessão da TV Globo

Presidente ironizou renovação da concessão da emissora durante conversa com apoiadores

O presidente da República Jair Bolsonaro voltou a fazer ameaças no que diz respeito à concessão da TV Globo, que precisa ser renovada em outubro do ano que vem. Com apoiadores nesta segunda-feira (22), no Palácio da Alvorada, Jair disse que teria, com a emissora, um “encontro com a verdade, não vou perseguir ninguém”.

Mas, tem que estar com as certidões negativas em dia, um montão de coisas aí“, afirmou o presidente. Um apoiador disse que a Globo precisaria demonstrar mais transparência para ter seus direitos de operar renovados por mais um longo período. e Bolsonaro fez uma analogia com o exército: “Quem já foi soldado no quartel aí? Igual a parada matinal: tem que estar arrumadinho. Ela [Globo] e qualquer outra empresa“, debochou.

Bolsonaro tomou decisão drástica sobre concessão da Globo

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) decidiu que “vai barrar nova concessão da TV Globo em 2022”. A informação é do portal Diário do Centro do Mundo (DCM), em publicação nesta segunda-feira (15) assinada pelo editor Daniel César.

Segundo a apuração do DCM, Bolsonaro nem pretende levar em consideração os documentos obrigatórios que a emissora precisa apresentar ao governo no processo de renovação. A reportagem do site ouviu um parlamentar da tropa bolsonarista, que disse que, “no que depender dele, a Globo termina em 2023”.

Desde 2019, Bolsonaro sinaliza a possibilidade de não autorizar a 2ª maior rede de televisão a continuar funcionando. A concessão atual expira em 5 de outubro do ano que vem.

Teoricamente, o chefe do Executivo pode negar, suspender ou cancelar uma concessão. Mas a decisão precisa ser confirmada pelo Congresso.

Especialistas indicam que, no caso da Globo, isso dificilmente aconteceria, uma vez que a emissora possui influência política em todos os estados e diversos parlamentares são donos de afiliadas e retransmissoras.

A análise é que os políticos que comandam Brasília não se colocariam contra a gigantesca vitrine que é a Globo justamente em um ano eleitoral, com a propaganda na televisão vista como imprescindível para os candidatos e os partidos.

Ainda que os parlamentares viessem a ratificar tal decisão de Bolsonaro, a TV dos Marinho poderia judicializar a questão e não sairia do ar até o julgamento definitivo da questão.

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