No “Linha Direta” desta quinta-feira (01/06), o apresentador Pedro Bial comanda a reconstituição do caso do serial-killer de Curitiba. José Tiago Correia Soroka aterrorizou o Sul do país durante a pandemia.
Durante os meses de abril e maio, três assassinatos com características semelhantes chamaram a atenção da polícia. Soroka tinha um método peculiar: selecionava suas vítimas em aplicativos de encontros e sites de relacionamento, marcava encontros em suas próprias residências e as surpreendia com um golpe mata-leão e sufocamento. Curiosamente, todas as ações ocorriam às terças-feiras, resultando em uma vítima por semana: um professor, um enfermeiro e um estudante de Medicina. Todos eram jovens, homossexuais e do sexo masculino.
O programa traz depoimentos de familiares das vítimas, testemunhas que escaparam por pouco do assassino e o psicólogo e perito criminal Guilherme Bertassoni da Silva, que nos ajudará a traçar o perfil psicopata do criminoso.
Após uma extensa investigação policial, Soroka foi capturado, preso e condenado em primeira instância a mais de 130 anos de prisão, com o agravante da homofobia. Vale ressaltar que, desde 2019, o crime de homofobia é imprescritível e inafiançável no Brasil. Infelizmente, o país ainda enfrenta altos índices de violência contra a comunidade LGBTQIAP+, com 273 mortes violentas registradas no último ano.
Por fim, o segundo caso é o assassinato de Renata Ferraz, uma jovem trans de 16 anos, na cidade de Patos, sertão da Paraíba. O responsável pelo crime, Giovani de Lima Galdino Silva, está foragido desde o ano passado.
O “Linha Direta” tem a direção artística de Monica Almeida, direção geral de Gian Carlo Bellotti, e direção de gênero de Mariano Boni. A atração começa após mais um episódio do “Cine Holliúdy”, na Globo.