O ator Bernardo Dugin recentemente denunciou um padre por homofobia durante uma missa em Nova Friburgo, Rio de Janeiro. Segundo relatos do ator, o líder religioso em questão teria feito comentários ofensivos e discriminatórios contra pessoas LGBTQIA+, o que o motivou a registrar uma queixa por crime contra a sua existência.
De acordo com o famoso, o padre teria dito que famílias constituídas por pessoas do mesmo sexo eram uma representação da destruição do demônio, em uma fala que causou muita dor e tristeza para ele e sua família. Dugin, que já participou de diversas produções televisivas, incluindo novelas como “Gênesis” e “Jesus”, decidiu gravar um vídeo para falar sobre o ocorrido e fazer um apelo contra o discurso de ódio.
“Na hora da homilia, o padre disse, entre outras barbaridades que ele havia dito antes: ‘O demônio está entrando na casa das pessoas de diferentes formas para destruir as famílias na representação da união de pessoas do mesmo sexo, homem com homem, mulher com mulher”, relatou o ator. Ele também afirmou que saiu da missa após ouvir essas palavras, mas que o padre continuou.
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Ator faz desabafo contra falas de padre em missa
“Mesmo assim, depois que eu saí, o senhor continuou dizendo que quem se incomodou com o seu discurso, que essa era a verdade. Agora o senhor vai ter que responder na Justiça pelo crime que cometeu”, afirmou. Segundo ele, a queixa foi registrada na 151ª DP de Nova Friburgo.
Para Dugin, as palavras do padre não apenas o feriram, mas também ferem muitas outras pessoas, todos os dias, no Brasil e no mundo. Ele lembrou que o discurso de ódio pode ter consequências graves, como a depressão e a não-aceitação. “É como se o senhor, padre, tivesse apontado uma arma e disparado o gatilho”, disse o ator em seu vídeo.
A missa em questão foi realizada no Colégio Nossa Senhora das Dores, em Nova Friburgo. Em nota enviada para a Quem, a instituição fez um pronunciamento: “O Colégio já está se posicionando. Falamos pessoalmente com o Bernardo. Todos que convivem no colégio sabem que lutamos contra preconceitos de toda natureza e trabalhamos continuamente pela cultura de paz”.
